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sábado, 22 de maio de 2010

Casa da Bruna


Eu fico entre quatro paredes verde limão. Meus risos ecoam pela casa. Eu converso com a Gatona e ainda participo das reuniões familiares, mesmo sem pertencer à família. O lugar é mais ou menos assim: a entrada dá uma sensação de calma, o quarto trás as lembranças de milhares e milhares de conversas, a sala é um flashback de vários filmes e fotos, cada passo em cada cômodo me faz relembrar de que vivi muita coisa ali e que aquele lugar pertence à várias recordações da minha vida.

Acalma. Dar paz. Me deixa feliz. Ao mesmo tempo que é meu depósito de angústias, é meu depósito de alegrias. Guarda diversos acontecimentos, para cada riso uma foto, para cada lágrima um abraço. E é um lugar que é eternamente vigiado por duas guardiãs que, depois que deixam você conhecer o maravilhoso local, tornam-se duas fadas madrinhas suas, que sempre lhe recebem com a calma de um anjo, a paciência de uma mãe, a paz de um espírito e o amor que só uma irmandade é capaz de entender.

Eu vou a esse lugar com muita frequência. Lá eu me encontro. Encontro o ombro de consolo das minhas fadas, as histórias engraçadas da fantástica tia Alice e os miados conversativos da Gatona. Encontro a amizade. Encontro uma paz interior. Por isso, acho que esse lugar merece esse texto simples, modesto e calmo para relembrá-lo sempre com perfeição.

Eu tenho um paraíso terreno. E ele é a casa da Bruna. (;


MarinaV.

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