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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Conversação: A Fábrica de Cócegas


Vamos sonhar agora, nos transportando para o magnífico mundo de Helena Vilhena, onde tudo é o ideal, tudo é perfeito mesmo que seja um lixo.


Faz poucos dias. Dentro do carro. Silêncio absoluto. Mais um dia se passava. Noite chegara. Era a volta para a casa. Como sempre, a Helena vinha tagarelando sem parar. Como eu estava de bom humor, resolvi fazer cócegas nela.

- Tu num te cala não, hein?! Dois minutinhos, Nana... Só dois, pipira!

- Pára, pára, tá fazendo cócegas, pára! Sua fazedora de cócegas!!

O silêncio retorna. Menos a ovelha negra da Helena fica em silêncio. E de repente fala:

- Marina, você é uma fazedora de cócegas. Já pensou se tu montasse uma fábrica de cócegas e ficasse rica?


Sim, seria bom se isso fosse possível. A Fábrica de Cócegas. Nela, as pessoas ririam espontaneamente, não de um fato ou de uma ocasião, apenas rir sem motivo certo, rir por alegria ou pra alegria. Se o mundo fosse assim, não teríamos problemas. O estresse seria acabado com tais fábricas e a alegria reinaria. A Filosofia passaria a adotar o verbo "ser", pois todos seríamos, literalmente, felizes, e conheceríamos a constância da felicidade (que acreditamos não existir).

Mas, é uma pena, não existe. E, as vezes, imaginar tal utopia faz bem. Viver no fastástico mundo das crianças é muito bom.


MarinaV.

Um comentário:

  1. "Viver no fastástico mundo das crianças é muito bom."
    ô se é! tinha que ser a Helena, um fofa *-*

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