Vamos sonhar agora, nos transportando para o magnífico mundo de Helena Vilhena, onde tudo é o ideal, tudo é perfeito mesmo que seja um lixo.
Faz poucos dias. Dentro do carro. Silêncio absoluto. Mais um dia se passava. Noite chegara. Era a volta para a casa. Como sempre, a Helena vinha tagarelando sem parar. Como eu estava de bom humor, resolvi fazer cócegas nela.
- Tu num te cala não, hein?! Dois minutinhos, Nana... Só dois, pipira!
- Pára, pára, tá fazendo cócegas, pára! Sua fazedora de cócegas!!
O silêncio retorna. Menos a ovelha negra da Helena fica em silêncio. E de repente fala:
- Marina, você é uma fazedora de cócegas. Já pensou se tu montasse uma fábrica de cócegas e ficasse rica?
Sim, seria bom se isso fosse possível. A Fábrica de Cócegas. Nela, as pessoas ririam espontaneamente, não de um fato ou de uma ocasião, apenas rir sem motivo certo, rir por alegria ou pra alegria. Se o mundo fosse assim, não teríamos problemas. O estresse seria acabado com tais fábricas e a alegria reinaria. A Filosofia passaria a adotar o verbo "ser", pois todos seríamos, literalmente, felizes, e conheceríamos a constância da felicidade (que acreditamos não existir).
Mas, é uma pena, não existe. E, as vezes, imaginar tal utopia faz bem. Viver no fastástico mundo das crianças é muito bom.
MarinaV.
"Viver no fastástico mundo das crianças é muito bom."
ResponderExcluirô se é! tinha que ser a Helena, um fofa *-*