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quarta-feira, 3 de março de 2010

Agradecimentos de 2009

Foram 11 anos de Dom Barreto. Podem achar que eu odeio o colégio pelo fato de estar saindo dele agora, mas não tenho nada contra a instituição. Como eu posso ter raiva de um lugar em que eu fui praticamente criada? Como posso ter raiva de um lugar em que conheci as pessoas essenciais da minha vida? Como posso ter raiva de um lugar que me ensinou a ser humana, a ser educada, a ser culta e muito mais? Não, eu não tenho raiva do IDB. Estou saindo de lá por uma questão simples, pelo fato de ter saturado a carga horária e por achar que não aguentaria o ensino médio. São justificativas simples.
Peço desculpas a todos os meus amigos, sei que tem muita gente revoltada com o fato de eu ter saído, mas acreditem, vocês vão conseguir sobreviver sem mim. Quero que vocês saibam que será mais do que estranho passar o recreio sem vocês, não ver mais vocês todos os dias, receber dezenas de abraços por dia, ouvir mil desabafos ou desabafar mil vezes. Vou sentir falta dos nossos risos, das nossas besteiras, das nossas conversas e até das nossas brigas. Acreditem, será mais do que difícil pra mim seguir meu rumo sem as pessoas que me apoiam desde o início.
Agradeço aos grandes mestres que estiveram presentes nesse longo caminho comigo, principalmente aos professores da oitava série que, com toda a certeza, foram os melhores professores que eu já tive. Professores que cansaram de ver minhas notas baixas, mas que não cansaram de me incentivar a não desistir. Vocês são verdadeiros herois e ficaram na minha memória não apenas como os meus últimos professores no IDB, mas também como os professores que mais acreditaram em mim. Peço desculpas à vocês pela aluna que fui, pelas minhas notas baixas, por ter pensado em desistir de mim. Sem a grande ajuda de vocês não teria chegado aqui aonde cheguei e não teria me tornado o ser íntegro e completo que sou hoje. Meus sinceros agradecimentos.
Aos funcionários do IDB, à todos, agradeço por todos os anos de felicidade. A maioria eu não conheço, posso até cumprimentar, mas não sei dizer qual o nome. Mas os que tive o prazer de conhecer, como a Tia Cléo, a Tia Sandrinha, a Tia Espedita e várias outras pessoas, eu só tenho a agradecer. Vocês também me apoiaram nas horas de choro.
Agora, fazendo um agradecimento direto, quero agradecer:

Primeiramente, à minha Isadora, a minha negona mais linda, por ter aturado meu complexo de inferioridade, por ter inúmeras vezes deixado eu chorar no seu ombro, por ter me apoiado, por suportar todas as histórias que eu tinha pra contar do Bruno, por aturar minhas variações de humor com toda a paciência possível, por me levar pra sua casa para me ajudar em Química. Minha Isinha, muito obrigada. Não sei o que vai ser de mim sem te ver todo dia nesse ano;

depois, obviamente, à Bruna, a cobra, como diz o Bruno, que também me suportou muito. Quantos favores tu fez pra mim nesse ano? Quantas chatices minhas tu aguentou? E quantas alegrias tu me trouxe? Sinceramente Bruna, é muita cara de pau minha dizer apenas obrigado, por que eu devo muito mais desculpas do que gratidão. Se não fosse por você, muita coisa não teria acontecido. Me desculpa por todas as mágoas. E muito obrigada, por tudo.

Fora da escola, devo muita coisa à várias pessoas também. Ao Danilo, por ter me apoiado DEMAIS nesse ano, por ter se preocupado à toa comigo inúmeras vezes e ainda por cima me aturar sem reclamar, apenas cuidando de mim a uma longa distância. Ao Bruno, por ter me acompanhado durante quatro longos meses, por ter me ajudado e por toda paciência que teve comigo, pelo carinho e pelo amor e também pela amizade. Só tenho que te agradecer. Agradeço à minha mãe, por ter me dado apoio. Agradeço à Tia Alice, por me aturar inúmeras vezes na sua casa. E agradeço a todos, todos aqueles que estiveram ao meu redor torcendo pelo meu melhor. Muito obrigada gente. De verdade.

MarinaV.

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